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Glaucoma de Ângulo Fechado

Uma das formas de se classificar o glaucoma é de acordo com a abertura do seio camerular, região responsável por drenar o líquido que preenche o globo ocular, ocasionando elevação da pressão dos olhos. Sendo assim, existem duas variações: glaucoma de ângulo aberto e glaucoma de ângulo fechado.


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São doenças completamente diferentes no que se refere ao modo em que se desenvolvem e se manifestam. Enquanto a primeira se apresenta de forma assintomática e lenta, o glaucoma de ângulo fechado é, na maioria das vezes, um quadro agudo e extremamente doloroso, podendo levar à cegueira em poucos dias. Portanto, é considerado uma urgência oftalmológica.


Os sintomas do glaucoma de ângulo fechado costumam aparecer de forma abrupta: dor ocular, embaçamento visual e olho vermelho. Estes são os sintomas mais comuns. E o quadro muitas vezes vem acompanhado de vômitos, tamanha a intensidade da dor ocular, podendo irradiar para a cabeça mimetizando um quadro de enxaqueca. Tais alterações são secundárias ao fechamento agudo do seio camerular.


Os níveis da pressão ocular dependem de um equilíbrio perfeito entre a produção do chamado humor aquoso e sua drenagem.


Alguns pacientes apresentam risco aumentado de desenvolver essa oclusão: mulheres, pessoas acima dos 70 anos, descendência asiática, grau elevado de hipermetropia e aqueles que ainda não foram submetidos à cirurgia de catarata. Outro fator importante é a história familiar. Algumas situações que predispõem o quadro são: permanência em ambientes escuros (ocasionando na dilatação da pupila), uso de certos medicamentos e posição baixa da cabeça, adotada em leituras longas ou durante o ato de tricotar, por exemplo.


Os pacientes que apresentam predisposição à oclusão do seio camerular devem evitar certos medicamentos. É preciso ficar atento. Alguns remédios usuais, como certos antigripais contêm anti-histamínicos e substâncias para reduzir a coriza e congestão nasal, podendo desencadear o glaucoma de ângulo fechado, diz.


É preciso ficar atento aos fatores de risco e aos primeiros sinais da doença para que possa ser feito o diagnóstico adequado e instituição imediata do tratamento. Esse, se baseia em reduzir a pressão ocular com medicamentos evitando o sofrimento do nervo óptico e possível perda visual. Deve-se ainda realizar tratamento a laser para evitar que a doença se repita.

 
 
 

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